A pele fala muito mais do que nós podemos perceber conscientemente! Quando nascemos, é o órgão responsável por captar informações do meio externo por meio do tato e das terminações nervosas. O bebê aprende pela qualidade do toque: carinho, proximidade, aconchego, prazer, dor, frio, calor, distância, ausência e também os maus tratos. As sensações captadas são interpretadas pelo cérebro e contribuem na construção do ego, da personalidade de cada pessoa.
Sabemos
que a pele é a primeira exposição do ego, é nosso “espelho”,
demonstrando a autoimagem e autoconfiança. Esta estrutura maravilhosa
funciona como campo de batalha entre o que está acontecendo em torno de
nós (exposição á microrganismos, radiações, poluição, ao stress, choques
mecânicos, acidentes) e o que acontece dentro de nós (como lidamos com
ansiedade, raiva, agressividade, desejos reprimidos, frustração, baixa
estima, etc.).
Após
algum tempo, a pele, além de captar, passa a enviar mensagens. Somos
traídos por ela quando menos esperamos, o rubor da face acontece quando
queremos esconder nossos sentimentos, e eles afloram de maneira
involuntária. A sudorese profunda indica um estado de ansiedade crônica.
A felicidade, tristeza, desânimo, paixão, tudo é comunicado pela pele.
Se
você quer estar “bem em sua própria pele”, lembre-se de que ela é parte
de um grande conjunto, procure o equilíbrio! Alegria, paz, paixão pela
vida, novos desafios, relacionamentos saudáveis, é tudo isso que
desejamos que sua pele esteja comunicando. Abraço cheio de carinho!
Bibliografia
DIAS,
H.Z. et al. Relações visíveis entre pele e psiquismo: um entendimento
psicanalítico. Psicologia Clínica, v.19, n2, p.23-34, 2007
MÜLLER,
M.C.; RAMOS, D.G. Psicodermatologia: uma interface entre psicologia e
dermatologia. Psicologia Ciência e Profissão, v.24, n.3, p.76-81, 2004
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